O dia que não terminou.

Um copo de coca-cola ao acordar, 6 xícaras de café, uma torrada com manteiga, meio omelete, um gosto esquisito na boca e a sensação de não estar realmente acordado.

Se seu dia começa assim, ele provavelmente nunca terminará. Pelo menos era a impressão que dava. Ou a impressão que ainda dá. A impressão que o dia não acaba nunca. Que o ano passa num dia só, um dia muito longo e você com a sensação de não estar exatamente acordado. De repente tudo está amortecido. Você não percebe quando começa, e não tem previsão de quando termina. O tempo passa de forma peculiar. Você vê o sol nascer. E vê o sol nascer de novo. E vê o sol nascer de novo, e vê o sol nascer de novo.

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Segue o Baile

E aí, né? Aquela coisa… Com o atual recesso de responsabilidades em que o país submergiu (nosso amado carnaval) só tive tempo de me organizar agora. Fiquei uma semana “morando ” com meu irmão. Bom pra burro. Tem laços que só se estreitam. E vida que segue. E volta à rotina. Quarta-feira de cinzas chega pontuando e lembrando os términos e reinícios desse eterno ciclo( sem crédito pra Los Hermanos , por favor).
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Avulso nº1 – ou – Resumo da pouca reflexão semanal para atualizar o blog.

Mais ou menos quando eu brincava no balanço do colégio(aquele brinquedo composto por um banco , alinhado com duas correntes que ,quando impulsionados, te mantém num movimento pendular divertidíssimo) , esses vai-e-vens da vida são menos suportáveis , porém acabamos nos acostumando.

Essa semana devo excluir o instagram. Não, não iniciei uma caça às bruxas com as redes sociais, mas tenho pensado em algumas coisas, principalmente no que tem me mantido preso no presente. É simples. Não é um conceito filosófico complexo, é só vontade de avançar. Tenho certeza que , na maioria das vezes, o que nos impossibilita de viver nosso futuro é o nosso passado.
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